O final de semana na Inglaterra registrou três marcas importantes. A mais significativa foi alcançada pelo Aston Villa: ao bater o Arsenal por 1 a 0 no Villa Park, o time alcançou pela primeira vez em seus 149 anos de história 15 vitórias seguidas em casa no Campeonato Inglês.
É apenas o quinto clube a alcançar o feito no país, que deixa o técnico espanhol Unai Emery em companhia ilustre: os seus antecessores são simplesmente Alex Fergusson (Manchester United), Roberto Mancini (Manchester City), Jurgen Klopp (Liverpool) e Pep Guardiola (Manchester City).
Sabe o que os quatro têm em comum: todos levantaram a taça na temporada em que conseguiram as 15 vitórias seguidas em casa. Será que o Aston Villa de Emery tem fôlego para tanto? O sonho não está muito longe: após 16 rodadas, o time é o terceiro colocado, com 35 pontos, dois a menos que o líder Liverpool.
Após a vitória de sábado, Emery revelou o “segredo” do time no Villa Park:
– A atmosfera que nós criamos aqui é brilhante. Nós jogamos com 11 jogadores e um a mais, os nossos torcedores – disse o treinador.
Fulham empilha goleadas
Quem também fez bonito na rodada foi o Fulham. O time dos brasileiros Willian, Andreas Pereira e Carlos Vinícius goleou o West Ham, de Lucas Paquetá, por 5 a 0.
Foi o segundo 5 a 0 seguido do Fulham (antes a vítima foi o Nottingham Forest). Antes, o time perdeu dando trabalho para o Liverpool (4 a 3) e fez 3 a 2 no Wolverhampton, numa sequência inédita para o clube: foi a primeira vez em 62 anos na primeira divisão que o Fulham faz três ou mais gols em quatro jogos seguidos.
Arsenal feminino bate recorde de público
Também teve recorde no futebol feminino inglês: neste domingo, o Arsenal goleou o rival Chelsea por 4 a 1 diante de 59.042 torcedores no Emirates Stadium, novo recorde de público do Campeonato Inglês Feminino.
Deixando a Inglaterra e cruzando o Oceano Atlântico, a Argentina teve duas disputas de pênaltis curiosas, para dizer o mínino, nas semifinais da Copa da Liga, no sábado. Somando todas as cobranças das duas partidas, os jogadores conseguiram a façanha de errar mais do que acertar: foram 14 pênaltis perdidos contra 13 convertidos nas 27 tentativas combinadas.
Quem fez mais feio foi o River Plate, que conseguiu perder as quatro cobranças contra o Rosario Central, que só precisou bater três pênaltis (com dois gols marcados) para chegar à final da Copa da Liga: 2 a 0 nos pênaltis, após 0 a 0 no tempo normal. Na cobrança decisiva, Manuel Lanzini isolou seu chute e garantiu a vaga do Rosario.
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