A reunião do Conselho Deliberativo na última segunda-feira trouxe à tona mais uma vez a possibilidade da criação de uma SAF no Flamengo. O modelo é visto por Rodolfo Landim como uma saída para financiar o estádio próprio. Ao fim da reunião, o presidente utilizou a trajetória pessoal para justificar por que defende a implementação do modelo no clube.
Na mesma sessão, os conselheiros aprovaram o projeto da camisa popular, que será lançada no início de 2024, e a inclusão da polêmica faixa vermelha no novo terceiro uniforme do clube. No fim da reunião, Landim foi questionado por um membro do Conselho, que relembrou uma recente entrevista do presidente falando sobre uma SAF no Flamengo.
Foi então que Landim iniciou os argumentos a favor da mudança de modelo no Rubro-Negro. Empresário consolidado no ramo do petróleo, o presidente utilizou as experiências profissionais para convencer o conselheiro que o questionou. O áudio desta parte final da reunião foi conseguido pelo site Mundo Rubro-Negro.
– Você pode acreditar ou não, mas é uma discussão que eu acho que no futuro poderemos vir a ter com todos os sócios, e a decisão não vai ser minha, não vai ser sua, nós vamos ser dois votos, nós vamos ter todo o Flamengo para poder votar isso e decidir se ele entender que vale a pena. O Flamengo não é nem meu nem seu, o Flamengo é de todos nós que somos sócios proprietários do clube – e continuou:
Você tem que escolher o que você faz. Se você quer ter um estádio e não quer se endividar, você tem que chamar capital. E nada melhor do que chamar capital para o Flamengo no momento, mas não vendendo título a 15 mil reais, e sim captando recurso abrindo share de 500 mil reais por cada valor do título. É só isso que eu quero dizer. A forma de crescer patrimônio não é vender título por 15 mil ou 20 mil reais. É emitindo ações para diluir os sócios, mas mantendo o controle dos sócios, mas por um valor muito maior – completou.
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