No Bayer Leverkusen, Xabi Alonso não é tudo que brilha. O homem de Tolosa desenhou, a partir do quadro negro, um bloco que é, até hoje, invencível. É, de facto, a única equipa das 10 ligas principais que não perdeu nem no campeonato nacional nem na Europa. Analisamos, a seguir, o ‘quem é quem’ no 1-3-4-2-1 do ‘XA’:
O internacional finlandês, de 33 anos, é muito mais do que o ‘guardião’ de Xabi Alonso. Ele enfrenta sua sexta temporada na Bay Arena – chegou a título gratuito em 2018 vindo do Eintracht Frankfurt – tornando-se um dos ‘pesos pesados’ do vestiário. Ele é, não em vão, o capitão.
Quanto ao ‘verde’ – cometeu um grave erro na partida contra o Hoffenheim – pode não ter tido tanto brilho como os seus companheiros. Seus números, porém, revelam sua importância: ele não sofreu golos quatro vezes – apenas Blaswich (5) o supera – e tem o terceiro melhor percentual (77,3%) de defesas bem-sucedidas . Também possui o segundo melhor índice PSxG-Ga . A métrica que mede a diferença entre os gols esperados após o chute e os gols sofridos diz que Hradecky deveria ter sofrido 2,4 gols a mais do que marcou contra ele.
O Leverkusen superou de forma imbatível a perda da sua defesa com o melhor ‘pé’: o já recuperado Piero Hincapié. Grande parte da ‘culpa’ pelos quatro jogos sem sofrer golos que Hradecky acumulou recai sobre a ‘parede blindada’ composta por Odilon Kossounou, Jonathan Tah e Edmond Tapsoba . O marfinense (zagueiro direito), o alemão (líbero) e o burquinense (zagueiro esquerdo) formam uma retaguarda muito física e praticamente inexpugnável vista de cima : medem 1,91 metros, 1,95 e 1,94 metros respectivamente.
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