Fernando Diniz foi apresentado nessa quarta-feira como técnico interino da seleção brasileira. Em evento na sede da CBF, no Rio de Janeiro, ele concedeu entrevista coletiva na qual evitou falar de Carlo Ancelotti e rechaçou qualquer conflito de interesses por seguir à frente do Fluminense.
Ancelotti é questão do presidente, vou falar sobre meu estilo. Vou reproduzir o que me trouxe aqui, o que muda é a fartura de jogadores, a melhor matéria-prima do mundo para tentar executar as ideias que eu tenho – disse Diniz.
Em diferentes momentos, Diniz foi questionado sobre como vai se dividir entre clube e Seleção. Perguntado se havia algum dilema ético por permanecer no Fluminense, ele deu a seguinte resposta.
Vou ter que fazer uma convocação e tomar as decisões. E a ética que tenho que vai pautar minhas decisões. E as pessoas vão avaliar conforme o juízo de cada um. Eu que tenho que pensar o que devo pensar e deliberar sobre minhas decisões. Estou extremamente tranquilo, e nesse ponto a CBF apontou a pessoa certa – declarou.
A ética tem a ver com a pessoa que vai tomar as decisões. Se as pessoas presumem que vai ter conflito de interesse, vai dizer que não tenho ética. Se eu tomasse minhas decisões com base naquilo que pensam, não faria nada no futebol. Porque minha carreira é muito mais recheada de críticas do que de elogios por causa da minha maneira de enxergar o mundo – completou.
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