A história de Kendry Páez, meio-campista equatoriano de 16 anos recém-oficializado como futuro reforço do Chelsea, da Inglaterra, lembra a trajetória de Endrick, do Palmeiras.
O garoto do Independiente Del Valle, time que venceu (e eliminou) o Corinthians da Conmebol Libertadores na semana passada, entrou no jogo, mostrou suas credenciais e, assim como o palmeirense, é considerado fenômeno desde cedo e teve de “mudar de casa” para ser valorizado.
Kendry começou aos cinco anos, mas não foi federado. Ele chegou ao Del Valle depois de um jogo amistoso que fez em Quito. O clube se apaixonou quando viu o seu jogo – contou a mãe do jogador, Jéssica Andrade, ao programa “Área Deportiva FM”, do Equador.
Segundo os jornalistas do país, há um profundo arrependimento dos dirigentes do Barcelona de Guayaguil por não terem enxergado em Kendry um talento que, hoje, renderá milhões ao Del Valle – o clube nega, mas fala-se em até 20 milhões de euros (R$ 105 milhões).
– Os dirigentes do Barcelona não fizeram os papéis (de registro) do jogador, então eles não têm direito a nada – comentou a jornalista Nicole Moposita.
Um meteoro chamado Kendry
Kendry Páez entrou com a camisa 55 no segundo tempo do jogo em que o Del Valle venceu o Corinthians por 3 a 0, pela Conmebol Libertadores. Jogou por 14 minutos, dando um chute por cima do gol do Cássio e uma assistência para um quase gol de Díaz, que o goleiro corintiano defendeu.
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