O Furacão vai jogar uma final de Copa Libertadores depois de 17 anos longe, um feito que por si só já é grandioso, mas ganha importância diante do adversário que teve de eliminar: nesta terça-feira, em um Allianz Parque lotado, o Furacão buscou o empate por 2 a 2 com o Palmeiras, atual bicampeão do torneio, e avançou à grande final graças à vantagem obtida com a vitória por 1 a 0 no jogo de ida, em Curitiba – para enfrentar muito provavelmente o Flamengo, dia 29 de outubro, em Guayaquil.
O Palmeiras mostrou espírito de um campeão ao abrir o placar logo no início, com Gustavo Scarpa, e aumentar no segundo tempo, com Gustavo Gómez, mesmo com um jogador a menos desde o fim do primeiro tempo – Murilo foi expulso, para desespero do técnico Abel Ferreira. Do outro lado, porém, um resiliente Athletico se recuperou do baque, aproveitou o fato de ter um a mais em campo e buscou o empate com gols de Pablo e Terans. O técnico Felipão, suspenso, vibrou das tribunas e vai buscar seu terceiro título de Libertadores na carreira – ganhou por Grêmio e pelo próprio Palmeiras. Já o Athletico vai buscar seu primeiro, em sua segunda final: perdeu em 2005 para o São Paulo.
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